A quem Jesus se referia em Mt 16, 18?

Segundo a interpretação dos crente em Mt 16, 18 Jesus estava falando sozinho e Pedro apenas ouvia Jesus conversando com Ele mesmo. ABSURDO!

Jesus Direcionou as suas palavras a SÃO PEDRO:

Mt 16, 18: " Eu TE DECLARO: TU ÉS PEDRO, e sobre ESTA PEDRA edificarei a MINHA IGREJA [...]"

JAMAIS SE USA TE; TU; ÉS OU ESTA, PARA SE REFERIR A SI MESMO

O nome PEDRO significa PEDRA. Jesus Disse:


Jo 1, 42: "[...] TU ÉS SIMÃO filho de João; SERÁS CHAMADO PEDRO ' cefas' ( que quer dizer PEDRA )"

Marcos Vinícius




Tudo por Jesus, Nada Sem Maria



Foi Maria quem tudo fez. Foi Maria que gerou JESUS CRISTO dentro de si... Tudo por Jesus Nada sem Maria. Pois foi ELA que deu á luz o SALVADOR:

Mt 1, 23: " Eis que UMA VIRGEM CONCEBERÁ e dará Á LUZ UM FILHO;  E hão-de chamá-lo de EMANUEL ( Deus conosco )".

Deus a escolheu entre todas as mulheres da terra para ser a Mãe do salvador. Foi Em Maria que tudo começou e se não fosse Maria a Cristandade JAMAIS TERIA EXISTIDO;


Is 7, 11-14: " Pede ao Senhor teu Deus UM SINAL quer no fundo dos abismo quer lá NO ALTO DOS CÉUS[...] Por isso o Senhor por sua conta e risco vos dará um sinal: Eis que A VIRGE, CONCEBERÁ E DARÁ Á LUZ UM FILHO E HÁ-DE PÔR-LHE O NOME DE EMANUEL"

Pedro Costa




Santissima Trindade na Bíblia




Jesus Lembra que existe a Santíssima Trindade
Mt 28, 18-19: " Fazei discípulos de todas as nações, batizando-as EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO"

Na criação do homem Deus se apresenta como um criador plural:



Gn 1, 26a: " Então Deus disse: FAÇAMOS o homem à NOSSA IMAGEM e semelhança"

1 Jo 5, 7: " Pois HÁ TRÊS que dão o testemunho do céu: O PAI, A PALAVRA E O ESPÍRITO SANTO E ESTES TRÊS SÃO UM"

A trindade se revelaria por três anjos que apareceram a Abraão próximo ao Carvalho de Mambré ( Gn 18, ss ). Em coríntios diz:

2 Cor 13, 13: " A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO e o amor de DEUS e a comunhão do ESPÍRITO SANTO sejam com todos vós"

Pois Deus e Jesus, assim como o Espírito Santo SÃO A MESMA PESSOA


Pedro Costa



Fé sem obras, é uma fé MORTA


A doutrina Protestante, ensina que apenas a fé basta para a nossa salvação. Negando assim a salvação pelas obras e pela fé. `
Tg2, 14-26: " QUE PROVEITO HÁ, meus irmãos SE ALGUÉM DISSER QUE TEM FÉ E NÃO TIVER BOAS OBRAS ? po
rventura ESSA FÉ PODE SALVÁ-LO? [...] assim como a FÉ, SE NÃO TIVER OBRAS, É MORTA EM SI MESMA".

A Palavras de Deus é clara! Fé sem obras é uma fé morta. Quem rejeita as obras, rejeita o amor de Deus que nos criou.

Ef 2, 10: " Porque somos SUA OBRA, CRIADOS EM JESUS CRISTO PARA BOAS OBRAS, que Deus PREPAROU PARA CAMINHAR-MOS NELAS"

Heb 10, 24: "[...] e consideremo-nos uns aos outros para estimularmos ao amor e ÀS BOAS OBRAS,"

2 Tim 3, 16; 17: "[...]para que o homem de Deus seja PERFEITO E PERFEITAMENTE PREPARADO PARA TODA BOA OBRA"


Pedro Costa


As almas dos santos estão consciencientes



Até no inferno as escrituras mostram que as almas estão conscientes

Ez 32, 21:" Os mais poderosos dos fortes LHE FALARÃO DESDE O MEIO DO INFERNO [...]
Is 14, 9-10:" O INFERNO desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos e todos os chefes da terra e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações. ESTES TODOS TE RESPONDERÃO e te dirão: Tu também adoecestes como nós e fostes semelhante a nós"
Em Lucas 16 na historia do rico e lazaro mostra que o pobre foi para o céu e o rico para o inferno ( Lc 16, 22-23 )  e no inferno o rico intercede por sua família para que não venham também ( Lc 16, 27-28 )

Paulo Leitão



somente quem está dentro da Igreja CATÓLICA RECEBE O ESPIRITO SANTO



Filipenses 2, 1-2: " Se tem algum valor uma exortação em nome de Cristo [...] ou uma solidariedade NO ESPPÍRITO [...] então fazei que seja completa a minha alegria: Procurai TER OS MESMOS PENSAMENTOS ASSUMINDO O MESMO AMOR, UNIDOS NUMA SÓ ALMA tendo UM SÓ SENTIMENTO"

A Igreja Católica é a única que tem a doutrina igual EM TODO O MUNDO E a ÚNICA QUE PODE ENSINAR O MISTÉRIO DE DEUS ( Ef 3, 10 )

Jesus Deixou UMA IGREJA JAMAIS DEIXARIA DUAS! ( Mt 16, 18 ) Um anjo manda Cornélio Chamar Pedro ( At 10, 5 ), e somente através dele todos os outros receberam o Espirto Santo.

At 10, 44: " Pedro estava a falar quando o ESPÍRITO SANTO DESCEU SOBRE QUANTOS O OUVIAM  [...] E todos os fiéis que tinham vindo com Pedro ficaram estupefactos ao verem que o dom do ESPÍRITO SANTO TAMBÉM FORA DERRAMANDO SOBRE OS PAGÃOS"


MARIA É RAINHA


O termo "Avé, ou Salvé" Apenas era dedicado a Reis ou Rainhas.
Lc 1, 28: "[...] AVÉ, ó cheia de graça, o Senhor está contigo"
São João usa o termo "Mulher" ( Gn 3, 15 ) para Maria ( Jo 2, 4; 19, 26 )


Jo 2, 4:" MULHER que tem isso a ver contigo e comigo?"
Jo 19, 26: "[...] MULHER eis o teu filho"
São João no Apocalipse 12 e no evangelho usa o termo grego " υνη - g ni ", "mulher", para Maria(Jo 1 ,26 )

Ap 12 se refere a mãe do Messias. Ap 12,5"Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com CETRO DE FERRO. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono." JESUS É AQUELE QUE REINARÁ COM CETRO DE FERRO (Sl 2,9 e Ap 2,27).Do versículo 4 ao 6 o dragão quer devorar o filho mas a mulher foge com o filho para o deserto. Em Mateus 2,13 confirma que Maria levou Jesus para o deserto para que ele não morresse.
Ap 12, 2: " E apareceu no céu um grande e admirável sinal. UMA MULHER vestida de sol com a Lua debaixo de seus pés e uma COROA DE 12 ESTRELAS SOBRE A CABEÇA"
Qual pessoa usa uma coroa senão uma Rainha?



A Igreja Católica está dividida?


Todas essas Igrejas que se dizem Católicas são iguais ás placas de crente = FARSA
para fazer parte da Igreja de CRISTO, precisa de ser CATÓLICA ( Jo 11. 52; Hb 12, 23 )

Percisa de ser Romana pois a fé de roma é a única IGUAL E CONHECIDA EM TODO O MUNDO ( Rm 1, 7-8 )

Pois é a única que tem Cristo como Fundador através de Pedro o primeiro Papa ( Mt 16, 18; Mt 16, 19 )

E está sempre presente em TODOS OS SÉCULOS ( Mt 28, 20 ). Os rebeldes que abandonaram a Igreja, NÃO SÃO CATÓLICOS!

1 Jo 2, 19: " SAÍRAM DE NÓS, mas NÃO ERAM DE NÓS, porque se fossem ficariam connosco"


Marcos Vinícius


Mediação dos Santos









A mediação dos santos




















"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16)






Orar quer dizer prestar homenagem, louvar, exaltar, suplicar, embora nem toda homenagem seja uma oração, como já vimos.






"Tomai sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Job 42, 8). Neste trecho, Deus não apenas permite, mas ordena "ide", e promete escutar a prece que Jó há de fazer em favor dos seus amigos.






Nosso Senhor nos manda "Orar uns pelos outros" (MT 5, 44). S. Tiago nos ordena de "orar uns pelos outros" (Tgo. 5, 16). S. Paulo diz que "ora pelos colossenses" (Col. 1, 3).


No evangelho de S. Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os "santos são como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).


Os justos, os santos e os anjos do Céu se interessam pelos homens, intercedem pelos homens, e devem ser invocados e louvados.


O arcanjo Rafael diz a Tobias: "Quando rezavas com lágrimas, e sepultavas os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12) (Os protestantes tiraram esse livro).


S. Paulo, na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e os homens, indica também mediadores 'secundários' (I Tm 2, 1-5): "Recomenda que façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..." Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.


A própria Bíblia aplica o título de mediador também a Moisés (Dt 5, 5): "Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".


Quando a Sagrada Escritura diz que Nosso Senhor é o único caminho entre os homens e Deus, não quer dizer que entre os homens e Nosso Senhor não possa haver intercessores. É claro, só Nosso Senhor é o intercessor entre nós e Deus Pai, mas não significa que entre nós e Ele não existam pessoas que O conheceram, amaram e serviram de forma exemplar.












É por isso que a doutrina católica chama Nossa Senhora de "Mediatrix ad Christum mediatorem", isto é, "Medianeira junto a Cristo mediador". Deste modo, Cristo fica como único mediador entre Deus e os homens; e a Virgem Maria fica uma "medianeira junto a Cristo".


O poder de interceder está expresso em diversas passagens das Sagradas Escrituras, como nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre, pois "ainda não havia chegado Sua hora" e "o que temos nós a ver com isso (com a falta de vinho)?".

Bastou Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima.

Que tamanho poder de intercessão têm Nossa Senhora! Fazer com que Deus, por assim dizer, mudasse seus planos? É tal o poder de Nossa Senhora que a doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, Aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente!


Existem diversas passagens da Sagrada Escritura em que Deus só atende por meio da intercessão dos santos, como no caso de Jó (já visto), em que Deus expressamente mandou que o fiel pedisse através de seu servo Jó. Ou mesmo o caso do discípulo de Santo Elias, que só fazia milagres quando pedia através do Deus de Elias.


Ora, é natural que Deus atenda àqueles que estão mais perto dele do que àqueles que estão mais distantes. Quanto maior a virtude de uma pessoa, tanto mais perto de Deus ela está e tanto mais pode interceder por nós.


Portanto, fica comprovado que é útil a intercessão dos santos junto à Nosso Senhor Jesus Cristo, único mediador entre os homens e Deus-Pai.


Os Santos não dormem após a morte, pois "Deus é Deus dos vivos" e não dos adormecidos


Eis algumas passagens que demonstram a falsidade do argumento daqueles que defendem a tese de que os homens estão "dormindo" após a morte.

1) Na transfiguração do Tabor, Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de Moisés. Elias está no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28 ss).

Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer "acordado" ao lado de Nosso Senhor?,

2) Na parábola do "rico avarento", este pedia, após sua morte, para voltar à terra e avisar os seus amigos (Lc 16, 19 e ss). Pergunta-se, como um ser que dormia podia pedir para 'interceder' pelos seus?.

3) Veja essa outra citação: "santos são como os anjos de Deus no céu" (S. Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão dormindo? E o nosso anjo da guarda? E os anjos que governam os astros?


Ora, é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: "Em verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso".

Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso.

Ele estava 'no tempo', vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo canonizado da Igreja.


Em outro trecho, quando discutia com os saudoceus: "Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos" (Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e não "adormecidos".


No Novo Testamento é nítida a afirmação de que, após a morte, os justos gozam de vida consciente e bem-aventurança.

 Assim, S. Paulo desejava morrer para estar com Cristo - o que lhe parecei melhor do que ficar na vida presente:

"Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro... Sinto-me num dilema: meu desejo é partir e estar com Cristo, pois isto me é muito melhor...."(Fl 1, 21, 23) -

 Se é para estar com Cristo, ou Nosso Senhor está dormindo, ou os santos não estão dormindo após a morte.


Mais: em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz:

"Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"

Como se vê, os justos estão conscientes após a morte!


A palavra "dormir" é utilizada em sentido figurado, como eufemismo, significando aqueles que morreram.


Em outro trecho, a palavra 'despertar' significa 'ressuscitar'.

Quando Nosso Senhor fala, por exemplo: "Pelos frutos conhecereis a árvore".

A qual árvore Ele está se referindo? É claro que é uma expressão em sentido figurado.

 Ele está dizendo que pelos "frutos" (boas obras) conhecereis a "árvore" (quem, de fato, é a pessoa, a instituição etc).









A intercessão dos Santos Após a Morte


Alguns exemplos de intercessão após a morte:


Jeremias: "E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se" (Jer 15, 1 ss).

No tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e Samuel, mas sua possível intercessão é confirmada pelas palavras do próprio Deus: "ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim...", quer dizer que eles poderiam se colocar diante de Deus para pedir clemência para com aquele povo.

Em outras palavras, Deus deixa clara a possibilidade da intercessão após a morte.


Os "santos são como os anjos de Deus no céu" (S. Mateus 22, 30). Zacarias diz: "que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).


Em II Mac 15, 12-15 lemos: "Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo judeu... Onias apontando para ele, disse: 'Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa".


No Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz:

"Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"


Todos estes trechos demonstram, inequivocamente, a intercessão dos santos após a morte.









INTERCESSÃO DOS SANTOS

INTERCESSÃO DOS SANTOS NA BÍBLIA









TEXTOS BÍBLICOS SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS:

















“A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16c)





(Dt 5, 5): "Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós".






"Orai uns pelos outros, para serdes salvos, porque a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito"(Tgo 5, 16)






o meu servo Job... orará por vós e admitirei propício a sua face" (Job 42, 8)

O anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos:
 
"Então o anjo do Senhor respondeu, e disse: Ó Senhor dos exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá, contra as quais estiveste indignado estes setenta anos? "
(Zac 1,12)










"Quando rezavas com lágrimas, e sepultavas os mortos, eu oferecia tua oração a Deus" (Tob. 7, 12)



(I Tm 2, 1-5): "façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens..."

"E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se" (Jer 15, 1 ss).



 
 
 
OS SANTOS ESTÃO NO CÉU E REZAM PELOS OUTROS
TEXTOS BÍBLICOS:
 
 
 

 
 
Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino! Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso." LC 23, 42-43






Moisés chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele.” (Lc 20, 37-38)





“Vi sob o ALTAR as ALMAS DOS HOMENS IMOLADOS por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela tinham prestado.



E CLAMARAM EM ALTA VOZ: Até quando ó Senhor, Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os habitantes da terra?

A cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito, também, que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos seus companheiros e irmãos, que iriam SER MORTOS COMO ELES.” (Apc 6,9-11)







Então um dos anciões falou comigo e perguntou-me:
 
Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm?
 
Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes.
 
E ele me disse: Esses são os SOBREVIVENTES da grande tribulação.
 
Lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro.
 
Por isso, ESTÃO DIANTE DO TRONO DE DEUS, E O SERVEM, DIA E NOITE, NO SEU TEMPLO.” (Apc 7,13-15)






Outro anjo pôs-se junto ao ALTAR, com um turíbulo de ouro na mão.

Foram-lhe dados muitos perfumes para que os oferecesse com as ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS NO ALTAR de ouro, que ESTÁ ADIANTE DO TRONO.

A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DIANTE DE DEUS.” (Apc 8,3-4



 
 
Onias (…) estava com as mãos estendidas, INTERCEDENDO por toda a comunidade dos judeus.
 
Apareceu a seguir um homem notável (…) Esse é aquele que MUITO ORA pelo povo e por toda cidade santa, é Jeremias, o Profeta de Deus.”
(2Mac 15,12-14)

As tradições da Igreja



Deus condena a Tradição HUMANA NÃO DIVINA;
2 Ts 2, 15: " Assim pois irmãos permaneceis firmes, e CONSERVAI AS TRADIÇÕES que vos foram ensinadas, seja por PALAVRA ( Tradição oral ) SEJA POR EPÍSTOLA ( Bíblia = tradição Escrita )


A Bíblia dos Testemunhas de jeová = FARSA parte 2



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Apenas Existe um Mediador?



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OS SANTOS ESTÃO DORMINDO?

No livro do Gênesis encontramos a história da criação do mundo e dos seres viventes. Diz o Gênesis que "O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente" (Gn 2,7) (grifos meus).
 
Neste versículo encontramos a primeira prova da natureza dualística do homem: a carne formada ?do barro da terra? e seu espírito que é "um sopro de vida". Somente depois de dadas as duas coisas, diz o Gênesis que "o homem se tornou um ser vivente".
Com efeito, sopro em hebraico é "nashamah". É a mesma palavra usada no Deuteronômio onde lemos: "Quanto às cidades daqueles povos cuja possessão te dá o Senhor, teu Deus, não deixarás nelas alma viva [nashamah]" (Dt 20,16). Ver também 1 Reis 15,29.
Muitos são os exemplos na Escritura onde "nashmah" denota claramente o espírito que Deus deu ao homem, infiltrado no corpo humano através das suas narinas (cf. Gn 2,7) no momento da criação.
A inteligência da alma
Não é por acaso que a Psicologia estuda as faculdades intelectuais humanas. A palavra que no português conhecemos por "alma" não existe no hebraico. "Alma" vem do grego "psychein" que significa "soprar". Deste verbo grego vem a palavra "psique" que significa "sopro", que é raiz da palavra "psicologia".
A etimologia da palavra "psicologia" nos remete à inteligência presente no espírito humano ("sopro"), pela qual recebemos nossas faculdades intelectuais.
Com efeito, a própria Revelação de Deus mostra que é pelo seu espírito que o homem possui inteligência, conforme vimos em Prov 20,27. A mesma verdade encontramos em Jó: "mas é o Espírito de Deus no homem, e um sopro [nashmah] do Todo-poderoso que torna inteligente" (Job 32,8).
Embora as faculdades do corpo como tato, olfato, audição e visão sejam responsáveis pela nossa interação com o mundo, é pelo espírito que temos inteligência; é dele que vem a nossa razão.
Por isso, sobre o espírito humano escreveu Salomão: "O espírito [nashamah] do homem é uma lâmpada do Senhor: ela penetra os mais íntimos recantos das entranhas" (Prov 20,27).
Concordando com Salomão, São Paulo ao escrever aos Romanos faz a relação entre espírito e razão: "Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado" (Rm 7,26) (grifos meus).
As referências acima provam que o espírito humano é dotado de faculdades intelectuais.
A consciência dos mortos
Os psicopaniquianos negam a existência da alma. Para eles, homem é como um animal, sem alma, diferindo deste por possuir um cérebro mais evoluído (responsável pelas faculdades intelectuais) e também porque irá ressuscitar no dia do Juízo Final. Como vimos, tal tese é fortemente discordante dos ensinamentos bíblicos sobre o espírito humano.
Há aqueles que acreditam na existência da dualidade humana (espírito e corpo material), mas que ensinam que após a morte, a alma humana está sem consciência, pelo fato de lhe faltar o corpo que lhe comunicam os sentidos.
Primeiramente, como já dissemos, os sentidos comunicam o mundo material com o espírito humano. As faculdades intelectuais da alma independem do corpo. É por esta razão, que a Igreja Católica se opõe à morte dos anacéfalos (crianças que nascem sem cérebro), pois o homem não pode ser reduzido ao corpo, embora sem ele não esteja completo.
Os defensores do sono da alma apresentam os seguintes textos para defender sua tese:
"Enquanto [Jesus] ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre? Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações. Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo" (Mc 5,35-39) (grifos meus).
Ver também Mt 9,23-25 e Jo 11,11-14.
Ora, todos hão de concordar que a Sagrada Escritura é coesa em seu ensinamento doutrinal, embora sua letra muitas vezes se apresente contraditória aos olhos humanos. Porém essa contradição é aparente, normalmente quando o texto é lido fora de seu contexto.
È o próprio Cristo que numa parábola ensina que as almas dos falecidos não estão dormindo:
"Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. E estando ele [o rico] nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,  para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.  Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos " (Lc 16,20-31) (grifos meus).
Conforme o ensinamento do Senhor, aqueles que morrem na amizade de Deus são levados "pelos anjos ao seio de Abraão", isto é, para o lugar dos justos. Enquanto os que morreram na inimizade de Deus estão "nos tormentos do inferno".
O diálogo que há entre Abraão, Lázaro e o rico, mostra a consciência das almas após a morte, caso contrário não estariam dialogando.
Devemos nos lembrar que Jesus após a morte foi pregar o Evangelho às pessoas que morreram no tempo de Noé:
"Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, quando Deus aguardava com paciência, enquanto se edificava a arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se salvaram através da água" (1Pe 3,18-20).
Ora, se a alma não existe ou está dormindo não faria o menor sentido Jesus ir pregar para elas, já que segundo nossos contendores, o homem após a morte só pode esperar a ressurreição. Temos provas da consciência dos mortos também em Ap 6,9-11 e Ap 20,4.
Infortúnio dos ímpios ou sono da alma?
Os adeptos do sono da alma ou da inconsciência dos mortos fundamentam sua tese principalmente nos versículos do Eclesiástico: "Com efeito, os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem mais nada; para eles não há mais recompensa, porque sua lembrança está esquecida" (Ecl 9,5), ou ainda "Tudo que tua mão encontra para fazer, faze-o com todas as tuas faculdades, pois que na região dos mortos, para onde vais, não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria" (Ecl 9,10). Para eles estes versículos são prova da inconsciência dos mortos.
Primeiramente, o livro do Eclesiastes trata da reflexão sobre a instabilidade da vida humana e a dúvida sobre o destino tanto dos justos quanto dos ímpios. Com efeito, o assunto tratado neste livro só encontra seu termo no livro da Sabedoria de Salomão, e sem este, o Eclesiastes está incompleto. Assim como a Revelação do Pentateuco encontra seu termo nos livros do tempo dos Juízes (Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel), o Livro da Sabedoria vem completar o que o Eclesiastes introduziu, mas que deixou em aberto.
O Livro da Sabedoria não se encontra nas Bíblias protestantes, isto limita a exposição da Verdade, já que escrevemos não só para católicos e ortodoxos (que aceitam como sagrado este livro), mas para todos os cristãos. Porém, isso não impede nosso trabalho. Pois, assim como os vegetarianos privam seu corpo de certas proteínas por causa de sua abstenção voluntária de carne, mas ainda sim podem ser nutridos por causa das vitaminas presentes nos vegetais; da mesma forma, ainda é possível expormos a Verdade através dos livros consensualmente aceitos. Melhor seria se todos aceitassem todas as fontes de alimento dispostas pelo Senhor, seja espiritual quanto material.
Em segundo lugar, a região dos mortos tratada no livro do Eclesiastes não é o lugar para onde se destinam todos os mortos, mas somente os ímpios. Tal é o testemunho do salmista: ?Minha alma está muito perturbada; vós, porém, Senhor, até quando?... Voltai, Senhor, livrai minha alma; salvai-me, pela vossa bondade. Porque no seio da morte não há quem de vós se lembre; quem vos glorificará na habitação dos mortos?" (Sl 6,3-6) (grifos meus).
Aqui o salmista pode a salvação de Deus (?livrai minha alma, salvai-me?), pois não deseja ter o mesmo destino dos ímpios, que estão longe de Deus e por estarem longe, não podem se lembrar do Senhor e nem glorificá-lo, pois já estão perdidos.
Este mesmo ensino é confirmado em outro salmo: "Acaso vossa bondade é exaltada no sepulcro, ou vossa fidelidade na região dos mortos? Serão nas trevas manifestadas as vossas maravilhas, e vossa bondade na terra do esquecimento?" (Sl 87,12-13) (grifos meus). Como se vê, a ?região dos mortos? na Escritura trata do destino dos ímpios (cf. Sl 9,18; Sl 30,18; Sl 54,16; Sl 87,4; Pr 5,1-5).
Mas, outro é o destino dos justos, conforme nos ensina Salomão: "O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos" (Pr 15,24) ou ainda: "Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos" (Pr 23,13-14).
Ora, se o justo após a morte não vai para a "região dos mortos" ou "morada dos mortos" para onde vai? Trataremos disto mais à frente, antes é preciso expormos o que significa o "sono" dos mortos do qual se referiu Jesus (cf. Mc 5,35-39; Mt 9,23-25; Jo 11,11-14).
Bem-aventurança dos justos
Quando a Escritura diz que alguém que morreu está dormindo, ou descansando, está se referindo à bem-aventurança alcançada por ter morrido na amizade de Deus, e não porque a alma esteja dormindo.
Na linguagem semítica utilizada pela Bíblia, o prêmio daqueles que permanecem fiéis a Deus é comparado a um descanso.
Os israelitas passaram 40 anos no deserto, após o Senhor tê-los libertado do cativeiro no Egito. Devido à grande murmuração do povo, nem todos chegaram à Terra Prometida. É o que recorda o Salmista:
"Não vos torneis endurecidos como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais me provocaram e me tentaram, apesar de terem visto as minhas obras. Durante quarenta anos desgostou-me aquela geração, e eu disse: É um povo de coração desviado, que não conhece os meus desígnios. Por isso, jurei na minha cólera: Não hão de entrar no lugar do meu repouso" (Sl 94,8-11) (grifos meus).
Também ensinou Isaías: "Aquele que à direita de Moisés atuou com o seu braço glorioso, e dividiu as águas diante dos seus para assegurar-se um renome eterno; e os conduziu através dos abismos, sem tropeçarem, como o cavalo em descampado. Como ao animal que desce ao vale, o espírito do Senhor os levava ao repouso. Foi assim que conduzistes vosso povo, para afirmar vosso glorioso renome" (Is 63,12-14).
O início desta teologia se encontra em Deuteronômio: "Quando tiverdes passado o Jordão e vos tiverdes estabelecido na terra que o Senhor, vosso Deus, vos dá em herança, e ele vos tiver dado repouso, livrando-vos dos inimigos que vos cercam, de sorte que vivais em segurança" (Dt 12,10) (grifos meus).
Povo chegou ao Jordão pelo comando de Josué, sucessor de Moisés. Moisés foi proibido de entrar na Terra Prometida por ter quebrado as primeiras tábuas dos Dez Mandamentos (cf. Ex 32,19; Dt 32,50-52; Dt  34,1-4).
Josué, testemunha em seu livro o cumprimento da promessa do Senhor: "E o Senhor deu-lhes repouso em todo o derredor de sua terra, como tinha jurado a seus pais; nenhum dos seus inimigos pôde resistir-lhes, pois o Senhor entregou-os todos nas suas mãos" (Js 21,44) (grifos meus).
A peregrinação que os Israelitas fizeram no deserto durante 40 anos e a posse da Terra Prometida dada aos fiéis, é figura da nossa peregrinação terrestre, na qual os que vencerem tomarão posse da Pátria do Povo de Deus, isto é, o Céu.
Este é o ensinamento que encontramos na Carta aos Hebreus:
"Se, pois, ele repete: Não entrarão no lugar do meu descanso [cf. Sl 94,11], é sinal de que outros são chamados a entrar nele. E como aqueles a quem primeiro foi anunciada a promessa não entraram por não ter tido a fé, Deus, após muitos anos, por meio de Davi, estabelece um novo dia, um hoje, ao pronunciar as palavras mencionadas: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. Se Josué lhes houvesse dado repouso, não teria depois disso falado dum outro dia. Por isso, resta um repouso sabático para o povo de Deus. E quem entrar nesse repouso descansará das suas obras, assim como descansou Deus das suas. Assim, apressemo-nos a entrar neste descanso para não cairmos por nossa vez na mesma incredulidade. Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,5-12) (grifos meus).
O autor chama o prêmio dos justos de "repouso sabático" pois o compara com o descanso de Deus após a criação, que se deu num sábado.
A Carta aos Hebreus, além de confirmar que o sono, repouso ou descanso dos justos é a posse da bem-aventurança, também dá testemunho da realidade dualística do homem: alma e corpo.
O ensinamento desta epístola é confirmado pelo salmista: "Apenas me deito, logo adormeço em paz, porque a segurança de meu repouso vem de vós só, Senhor" (Sl 4,9).
Também ensinou o Profeta Isaías: "Porque aqui está o que disse o Senhor Deus, o Santo de Israel: É na conversão e na calma que está a vossa salvação; é no repouso e na confiança que reside a vossa força" (Is 30,15).
Por isso que Jesus ao ressuscitar a filha do centurião (Mc 5,35-39), a filha do chefe da sinagoga (Mt 9,23-25) e Lázaro (cf. Jo 11,11-14), diz que estão dormindo. Pois, morreram na amizade de Deus. Se fossem ímpios Jesus não os ressuscitaria, pois já estariam perdidos. Mas, antes mortos e agora ressuscitados, serviriam como testemunhas da Majestade de Jesus, tanto por terem visto o Céu quanto por serem ressurretos.
O destino do espírito após a morte do corpo
Veja o que ensina o Salmo: "Este é o destino dos que estultamente em si confiam, tal é o fim dos que só vivem em delícias. Como um rebanho serão postos no lugar dos mortos; a morte é seu pastor e os justos dominarão sobre eles. Depressa desaparecerão suas figuras, a região dos mortos será sua morada. Deus, porém, livrará minha alma da habitação dos mortos, tomando-me consigo" (Sl 48,14-16) (grifos meus).
Como vimos o Salmo ensina que o justo é tomado por Deus, isto é, seu destino é o Céu.
Interessante é também notar que aqueles que citam os versículos 5 e 10 do capítulo 9 do Eclesiástico, parecem que não terminaram de ler esse livro. Com efeito, no último capítulo encontramos a confirmação do ensinamento do salmo 48: "E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu" (Ecl 12,7) (grifos meus).
Vimos no Gênesis que Deus formou Adão do pó da terra e depois lhe deu o espírito. Segundo o Eclesiastes, o corpo dos mortos (pó) volta à terra e o espírito vai para Deus.
Jesus na parábola do Lázaro e do rico (cf. Lc 16,20-31)  ensina que o justo é levado à presença de Deus pelos anjos, enquanto o ímpio é jogado no inferno. Estamos falando do espírito humano, pois os dois ressuscitarão no Dia do Senhor (volta de Cristo); o primeiro para a Glória Eterna, o segundo para o Castigo Eterno.
"Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus.  Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7,55-59) (grifos meus).
Com efeito, Santo Estêvão sabia que seu espírito não estaria dormindo após sua morte, mas que seria levado a Deus.
São Paulo também ensinou que os espíritos dos justos estão na presença de Deus: "Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe" (2 Cor 5,8-9).
Como poderiam os justos esforçarem-se para agradar a Deus após a morte se estivessem dormindo? Ou ainda, como poderiam ausentar-se do corpo e "ir habitar junto do Senhor" se o espírito dos justos não voltassem para Deus que os deu (cf. Ecl 12,7)?
Testemunhos Primitivos
Agora traremos à tona a Memória Cristã, transcrevendo alguns testemunhos primitivos sobre a Fé recebida dos Apóstolos sobre a consciência dos mortos.
?Portanto, supliquemos também nós pelos que se encontram em alguma falha, a fim de que lhe sejam concedias moderação e humildade, e para que cedam, não a nós, e sim à vontade de Deus. Então, quando nos lembrarmos deles com espírito de misericórdia diante de Deus e dos santos, nossa oração produzirá frutos e será perfeita [...]? (Primeira Carta de Clemente aos Coríntios, 56. São Clemente, Papa. 90 d.C) (grifos meus).
São Clemente foi discípulo pessoal de São Paulo (cf. Fl 4,3) e o terceiro sucessor de São Pedro, no Episcopado da Igreja de Roma. Ora, se para os primeiros cristãos os justos estivessem ?dormindo?, ele não pediria aos fiéis para apresentarem suas orações diante de Deus e dos santos.
?Meus espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus [...]? (Carta ao Tralianos, 13. Santo Inácio, Bispo de Antioquia. 107 d.C) (grifos meus).
Santo Inácio foi discípulo pessoal de Pedro e Paulo. Era também chamado pelos antigos cristãos de Teósforo, que significa "Carregado por Deus", por ser a criança que Cristo pega no colo em Mc 9,36. Com efeito, se os Apóstolos Pedro e Paulo tivessem ensinado a Inácio que os mortos ?dormem?, ele não acreditaria que os justos estão diante de Deus intercedendo pelos que ainda não completaram o caminho da vida (cf. Ap 6,9-11; Ap 20,4). Mas, ele não só crê, mas ensina que quando chegar ao Céu estará ainda a serviço de Deus pelos que estão aqui na terra.
"Portanto, eu vos exorto a todos, para que obedeçais à palavra da justiça e sejais constantes em toda a perseverança, que vistes com os próprios olhos, não só nos bem-aventurados Inácio, Zózimo e Rufo, mas ainda em outros que são do vosso meio, no próprio Paulo e nos demais apóstolos. Estejam persuadidos de que nenhum desses correu em vão, mas na fé e na justiça, e que eles estão no lugar que lhes é devido junto ao Senhor, com o qual sofrefram. Eles não amaram este mundo, mas aquele que morreu por nós e que Deus ressuscitou para nós" (Segunda Carta aos Filipenses, 9. São Policarpo, Bispo de Esmirna. 160 d.C) (grifos meus).
São Policarpo, foi discípulo pessoal de São João Apóstolos e segundo a Tradição, instituído pelo próprio São João, Bispo de Esmirna (na Turquia). Assim como São Clemente e Santo Inácio, São Policarpo, outro discípulo pessoal dos apóstolos não ensinou o "sono da alma". Mas que após a morte os justos se encontram "no lugar que lhes é devido junto ao Senhor".
"O Senhor ensinou clarissimamente que as lamas não só perduram sem passar de corpo em corpo, mas conservam imutadas as características dos corpos em que foram colocadas e se lembram das ações que fizeram aqui na terra e daquelas que deixaram de fazer. É o que está escrito na história do rico e de Lázaro que repousava no seio de Abraão. Nela se diz que o rico, depois da morte, conhecia tanto Lázaro como Abraão e que cada um estava no lugar a ele destinado. O rico pedia a Lázaro, ao qual tinha recusado até as migalhas que caíam de sua mesa, que o socorresse; com a sua resposta, Abraão mostrava conhecer não somente Lázaro, mas também o rico e ordenava que aqueles que não quisessem ir para aquele lugar de tormentos escutassem Moisés e os profetas antes de esperar o anúncio de alguém ressuscitado dos mortos. Tudo isso supõe clarissimamente que as almas permanecem, sem passar de corpo em corpo, que possuem as características do ser humano, de sorte que podem ser reconhecidas e que se recordam das coisas daqui de baixo; que também Abraão possuía o dom da profecia e que cada alma recebe o lugar merecido mesmo antes do dia do juízo" (Contra as Heresias, II,34,1. Santo Ireneu, Bispo de Lião. 202 d.C.) (grifos meus).
Santo Ireneu foi discípulo de São Policarpo. Com sua ortodoxia, ele combate de uma só vez os erros da reencarnação, da inconsciência da alma e da negação do juízo particular pelo qual todos passam logo após a morte.
Há muitos outros testemunhos dos discípulos pessoais dos apóstolos, mas transcrevi aqui as palavras daqueles que os antigos consideravam os mais importantes e fiéis à Tradição dos Apóstolos.
Conclusão
A pregação dos Apóstolos é o fundamento da nossa fé, conforme ensinou São Paulo: "Conseqüentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus" (Ef 2,19-20) (grifos meus).
As Sagradas Letras são pedras que foram bem dispostas conforme a Arquitetura que Cristo confiou a seus Apóstolos, resultando no edifício da Fé. Mas o inimigo promove outro tipo de construção, convencendo muitas pessoas sinceras, pois utiliza as mesmas pedras, porém, com planta diversa daquela deixada pelos Apóstolos.
Ora, os Apóstolos constituíram bispos no mundo inteiro, deixaram seus discípulos para darem continuidade à sua obra. Com efeito, São Paulo ensinou: "Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre ele" (1 Cor 3,10).
Vimos que os discípulos dos Apóstolos deram continuidade à obra de seus mentores, fundamentando-se na Fé da consciência da alma e não no "sono" desta. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória Cristã.

Deus manda fazer imagens de Santos

- Ex 37,7: “Fez dois QUERUBINS de ouro”
- 1Rs 6, 23: “Fez no santuário dois QUERUBINS de pau de oliveira”
                                 SANTOS = ANJOS
Mc 8,38: “[...]quando vier(Jesus) na glória de seu Pai com os SEUS SANTOS ANJOS"
Lc 20,36: “Eles jamais poderão morrer, porque SÃO IGUAIS AOS ANJOS e são filhos de Deus, porque SÃO RESSUSCITADOS".

     OS SANTOS do céu sabem o que acontece na terra;
Abraão depois da morte, sabia da vida do rico e de Lazaro

                   (Lc 16,25) como OS ANJOS SABEM;

2Sm 14,28: “[...]UM ANJO de Deus, PARA SABER TUDO O QUE SE PASSA NA TERRA
Segundo São Pedro (Pd 5,13) os SANTOS são regenerados
                        em sementes INCORRUPTÍVEL

1Co 15,49: "E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a IMAGEM DO CELESTIAL".


PAULO LEITÃO

MARCOS VINICIUS

 

 

Imaculada conceição



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Indulgências

Indulgências
Certa vez, um filho, mesmo conhecendo uma proibição formal do pai, desobedece-o como costuma fazer as crianças travessas. O pai, ao saber do ocorrido, vê-se na contingência de punir o faltoso, ainda que isto lhe seja mais dilacerante do que para o próprio filho. 

Entretanto, ao ser informada, a mãe pede clemência pelo pequeno traquina. Dado às instâncias maternas, não é verdade que o pai cede, em atenção à misericórdia da esposa? Neste caso, o pai de família concede uma indulgência ao filho, pelo valor da intercessão maternal.

A Indulgência de Deus

A mesma situação pode ser aplicada ao gênero humano, que na pessoa de Adão desobedeceu ao Pai Celeste. Por causa desta transgressão as portas do Paraíso nos foram fechadas e nos tornamos réus de morte. 

Entretanto, o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Nosso Senhor Jesus Cristo, conquistou para nós, na Cruz, a misericórdia que não merecíamos. Diante de tamanha intercessão, Deus Pai se dobra amorosamente à vontade do Filho, e poupa ao gênero humano: Deus nos é indulgente, pelo valor da intercessão de Cristo.

Contudo, como é próprio a Deus de tudo fazer com a mais exímia e amorosa excelência, imolou-se Deus Filho num sacrifício perfeitíssimo, consumido no altar da Cruz, oferecendo seu Sangue para nos resgatar. 

Mesmo sabendo que apenas uma gota de seu sangue adorável seria infinitamente suficiente para remir toda a humanidade, Cristo bebeu até o fim o Cálice amargo da Paixão, e verteu todo o seu Sangue, “ele o derramou – ensina-nos o Papa Clemente VI – não como pequena gota de sangue, que todavia em virtude da união ao Verbo teria sido suficiente para a redenção de todo o gênero humano, mas de modo copioso” [1], expiando assim em superabundância os pecados dos homens. 

Esta exuberância no sacrifício da Cruz fez transbordar o tesouro dos méritos de Cristo em favor da humanidade. 

Tal tesouro foi dado à Igreja administrar, para consolo dos pecadores, “e para, por razões piedosas e razoáveis, ser ministrado misericordiosamente aos verdadeiramente penitentes e confessados, para total ou parcial remissão da pena temporal devida pelos pecados”. [2]

Notamos, deste modo, que há um tesouro inexaurível comprado por Cristo para ser distribuído aos pecadores, e a este montante devemos ainda acrescentar os méritos da Santíssima Virgem Maria e de todos os justos. 

Precisamente, quando nos é oferecido, chamamos a este tesouro de indulgência.

Indulgências da Igreja

Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica [3], por indulgência se entende a “remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados, cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos” [4].

Notemos que é a Igreja quem, na pessoa de seu pastor, o Papa, nos dispensa este tesouro. 

Pois, com efeito, no poder que conferiu Nosso Senhor a São Pedro – e a seus sucessores – de abrir ou de fechar as portas do Céu aos homens (Mt 16,19), está contido o poder de retirar todos os obstáculos que impeçam o ingresso de uma alma no Céu. Ora, como sabemos, as penas temporais que restam a uma alma a pagar depois de ter seus pecados perdoados são um obstáculo para seu ingresso na Morada Celeste.

De fato, precisamos estar cientes que o pecado acarreta uma dupla conseqüência. Quando é grave “priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, nos torna incapazes da vida eterna; tal privação se chama ‘pena eterna’ do pecado” [5]; esta primeira conseqüência é o que comumente se chama de pecado mortal [6]. 

Mortal, pois mata em nossa alma a caridade, a vida da graça, ao se infringir gravemente a Lei de Deus. Este pecado desvia o homem de seu próprio Criador, fazendo-o preferir e amar mais um bem inferior do que a Deus mesmo [7]. 

A pena para a alma que morre neste estado, que não aceita o perdão divino, é a condenação eterna, o inferno, pois ela mesma não quererá voltar-se para Deus e pedir-lhe perdão, terá feito uma escolha irreversível de recusa a Deus [8]. 

A segunda conseqüência é que, qualquer pecado, seja mortal ou venial “acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no ‘purgatório’. Esta purificação liberta da chamada ‘pena temporal’ do pecado” [9]. 

Recordemos que o pecado venial não mata a vida Divina na alma, porém enfraquece a caridade e predispõe para o mortal, além de se traduzir pelo apego desordenado às criaturas, que exigirá uma purificação [10].

No sacramento da penitência, ao ser absolvido, o pecador é perdoado de suas faltas, não está mais privado da comunhão com Deus; porém resta-lhe ser purificado da pena temporal, deste apego prejudicial às criaturas que maculou sua alma. 

Esta purificação, como vimos, pode se dar após a morte, no Purgatório, ou por uma misericórdia de Deus, ela pode ser apagada ainda nesta vida pelas indulgências, que são o tesouro da satisfação de Cristo. A parcela do tesouro dos méritos de cristo, nós a podemos receber de modo parcial: quando apenas uma parte da pena temporal é apagada; ou de modo plenário: quando ela é apagada inteiramente [11], é o que se chama de indulgência parcial e indulgência plenária.

Como lucrar Indulgências?

Todo fiel pode, desde que cumpra os requisitos necessários, lucrar uma ou várias indulgências num mesmo dia, ou ao longo de sua vida. 

Contudo, Sua Santidade Paulo VI na Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrinasobre a revisão das indulgências, nos explica os requisitos a serem cumpridos para se receber uma indulgência plenária: 

“fazer uma obra enriquecida de indulgência e preencher as seguintes três condições: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice [12]. 

Requer-se além disso rejeitar todo o apego ao pecado, qualquer que seja, mesmo venial” [13]. 

Contudo, na falta de algum destes requisitos o fiel pode lucrar uma indulgencia parcial, entretanto, não mais plenária. Para se lucrar uma indulgência parcial requer-se ao fiel que cumpra a obra prescrita para tal.

No que tange à indulgência plenária, com seu maternal desvelo, a Santa Igreja prevê as dificuldades que poderiam ocorrer para se cumprir, num mesmo dia, todos os requisitos necessários a fim de lucrá-la; desta maneira, anima-nos Sua Santidade Paulo VI: 

“As três condições podem ser preenchidas em dias diversos, antes ou após a realização da obra prescrita; mas convém que a comunhão e a oração nas intenções do Soberano Pontífice se façam no mesmo dia em que se faz a obra [14]”. 

Outra prova inequívoca da bondade de nossa mãe, a Santa Igreja, é o fato de que nós podemos aplicar as indulgências que lucramos, tanto as parciais, como as plenárias, em sufrágio pelas almas dos defuntos que estão no purgatório.

Antes mesmo de mostrar os modos concretos para se lucrar as indulgências, cumpre lembrarmos um fato que ocorreu com Santa Teresa de Jesus, para vermos a importância que se deve dar às indulgências [15]. 

Certo dia, extasiada e encantada, pôde a santa contemplar a alma de uma religiosa, falecida naquele instante, e que subia radiante, diretamente para o Céu. 

O curioso é que a bendita alma rumou para o Céu, sem sequer passar perto do purgatório, sendo que muitos achavam que a falecida era uma freira comum, sem maiores virtudes, e, por conseguinte, com suas falhas, como todos os homens, pois como escreveu São João: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós [16]”. 

O fato é que, mais tarde, em um dos colóquios da grande Santa Teresa com Nosso Senhor, o Divino Mestre explicou a ela o motivo do privilégio da freira defunta. Contou o Senhor Jesus que aquela alma sempre teve grande confiança nas indulgências concedidas pela Igreja; e sempre se esforçou para ganhar o maior número delas. 

Como vemos, a freira soube usar do tesouro que a Igreja maternalmente põe à nossa disposição para, após a morte, irmos diretamente ao Céu.

Como obter uma indulgência parcial?

Após termos visto o que são as indulgências, as disposições e as condições necessárias para recebê-las, concluiremos este artigo vendo quais obras devem ser observadas por um fiel a fim de lucrá-las [17].

Se pode lucrar indulgência parcial quando se cumpre seus deveres e se tolera, à imitação de Cristo, as aflições de nossas vidas, elevando a Deus o espírito com alguma piedosa invocação, mesmo que seja apenas em pensamento. 

Ao alcance de todos, esta indulgência pode ser facilmente recebida. 

Com efeito, todos nós, em qualquer situação em que nos encontramos – seja o de religioso, casado, solteiro, ou ainda um trabalhador, um estudante, etc… – todos encontramos dificuldades e aflições, cada um em seu âmbito específico, porém ninguém escapa. 

O que é preciso é elevarmos nossos espírito e oferecer tudo a Deus, seja rezando (por exemplo: Ave-Maria, Pai-Nosso, Credo), seja pensando piedosamente Nele, para lucramos tantas indulgências quanto o número de oferecimentos que fizermos. Também quando, com espírito de fé e com misericórdia, um fiel dispõe de seus bens, ou ainda de si mesmo, em atenção e serviço aos mais necessitados. 

Quando executa uma obra de caridade. Contudo, para que lucre a indulgencia parcial, é preciso que tal obra caritativa esteja mesmo voltada para o serviço dos irmãos mais carentes. Nisto percebemos que mais lucra quem dá do que quem recebe, pois, o que são os bens materiais em comparação com a libertação ou diminuição das penas temporais?

Lucra ainda indulgência parcial o fiel que, espontaneamente, com espírito de penitência, se abstém das coisas que são inteiramente lícitas e agradáveis. Com isto, o fiel é ajudado a refrear suas más inclinações, e, sujeitando seu corpo, se conforma mais estritamente a Cristo. 

Estes são os pequenos sacrifícios do dia-a-dia, que podemos oferecer a Deus e por amor a Ele nas mais variadas circunstâncias: sendo solícito para com um irmão que nos pede algo que é de si árduo, tendo paciência com os demais, sendo obedientes às autoridades competentes, sobretudo quando nos pedem algo de difícil – porém nunca para algo contrário à moral - não comendo uma deliciosa sobremesa, etc…

Recebe indulgência parcial, todo fiel que professa publicamente sua fé, quando dá livremente um testemunho de fé diante dos demais, nas circunstâncias particulares da vida no dia-a-dia.

Também outros atos ou orações nos fazem lucrar indulgências parciais, como: a recitação de ladainhas (as devidamente aprovadas pela autoridade eclesiástica), o “Creio em Deus”, o “Magnificat” (Minha alma engrandece o Senhor, Lc. 46-55), a “Salve Rainha”, o “Lembrai-vos ó piíssima Virgem Maria”, a oração ao Anjo da Guarda (Santo Anjo do Senhor), o Salmo 50 (Senhor tem piedade, segundo a vossa bondade), o sinal da Cruz, uma comunhão espiritual, visitas breves ao Santíssimo Sacramento para adorá-lo, entre outras orações. 

O mesmo para os fiéis que portam devota e religiosamente alguns objetos de piedade, como: crucifixo, cruz, terço, escapulário, medalha. Note-se que estes objetos devem estar validamente abençoado. 

Entretanto, se o objeto foi bento pelo Santo Padre, o Papa, ou por um bispo, o fiel que o porta devotamente obterá uma indulgência plenária, no dia da festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho), sendo preciso fazer uma profissão de fé sob forma legítima, como a recitação do “Creio em Deus”.

Indulgências Plenárias

Há ainda as indulgência ditas plenárias, que, como vimos, apagam totalmente as penas temporais – daí seu valor intrínseco ser maior. Para lucrá-las cumpre também observar os três requisitos que mais acima mencionamos, bem como desapegar-se de todo tipo de pecado. Ganha-se uma indulgência plenária quando:


- Se faz uma adoração ao Santíssimo Sacramento de ao menos meia hora.

- Se faz a leitura das Sagradas Escrituras por ao menos meia hora, com a devida veneração e à maneira de leitura espiritual. Note-se que deve ser um texto aprovado pela autoridade competente. 

Ao fiel impossibilitado de ler por si, poderá lucrar a indulgência quando outro ler para ele, ou quando ele acompanhar uma leitura da Bíblia em áudio ou em vídeo.

- Se reza o rosário de Nossa Senhora numa igreja, numa capela ou oratório, ou ainda em família ou numa comunidade religiosa.

- Quando se recebe com piedade e devoção a bênção dada pelo Papa, urbi et orbi, para Roma e o mundo, também é válida a bênção que for ouvida na rádio, acompanhada na televisão, ou ainda se for acompanhada mentalmente (mais uma faceta da maternal bondade da Santa Igreja).

- Ao fiel que se dedicar a aprender ou ensinar a reta doutrina cristã. Grande incentivo para crescermos nos conhecimentos Divinos e no amor a Deus.

- Ao fiel que participar piedosamente de uma solene procissão eucarística.

- Ao fiel que, na Sexta-Feira Santa, participar da adoração da Santa Cruz, na solene celebração litúrgica.

- Aos fieis que fazem sua primeira comunhão, e ainda aos que assistem a uma cerimônia de primeira comunhão.

- Ao sacerdote que, no dia marcado, celebra sua primeira Santa Missa, bem como para os fiéis que a assistirem.

- Ao fiel que, na celebração da Vigília Pascal, ou no dia do aniversário de seu batismo, renovar suas promessas batismais por alguma forma legitimamente aprovada [18].

- Há ainda as indulgências plenárias que qualquer um de nós pode receber, porém que são aplicáveis somente às almas do purgatório, quando: visitar devotamente um cemitério entre os dias primeiro e oito de novembro, e lá rezar pelos defuntos. Ou quando no dia dois de novembro (dia dos fiéis defuntos), visitar uma igreja ou um oratório e aí rezar um Creio em Deus e um Pai-Nosso.

Autor: Michel Six

[1] DENZINGER, Heinrich. Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e de moral. Trad. LUZ, José Marino; KONINGS, Johan. São Paulo: Paulinas, Loyola, 2007. Dz 1025.

[2] Idem, Dz 1026.

[3] Catecismo da Igreja Católica, n. 1471.

[4] Cf. Paulo VI, Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, norma nº 1. AAS 59 (1967) 21.

[5] CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 11ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. Nº 1472.

[6] Cf. Idem, Nº 1855.

[7] Cf. Idem.

[8] Cf. Idem, Nº 1861.

[9] Idem, 1472.

[10] Cf. Idem, Nº 1863.

[11] Recordamos que a indulgência plenária só se recebe uma vez ao dia, ao contrário da parcial, que se pode receber várias vezes num mesmo dia. Contudo, “in articulo mortis”, pode-se lucrar outra indulgência plenária, mesmo que já se tenha recebido uma no mesmo dia. Cf. Paulo VI, Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, normas nos 6 e 18. AAS 59 (1967) 22 e 23.

[12] A oração pode ser um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, porém o fiel pode escolher outra oração, conforme sua piedade. Cf. norma nº 10. AAS 59 (1967) 22.

[13] Idem, norma nº 7.

[14] Idem, norma nº 8.

[15] Cf. Revista Arautos do Evangelho, nº 33, setembro de 2004. P. 36.

[16] Cf. 1 Jo 1,8.

[17] Tanto para as indulgências parciais, como para as plenárias, elegemos algumas que nos parecemos mais oportunas, numa obra ao alcance dos fiéis, o livro: Indulgências – Orientações litúrgico-pastorais. Trad. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. São Paulo: Paulus, 2005.

[18] A indulgência será parcial se o fiel utilizar outra forma.